Por: Aika Ramos, Ana Oliveira, Júlia Almeida e Victor Consôli
Em meio ao cenário conturbado e polêmico que envolve a política no Brasil, as fakes news têm desempenhado cada vez mais um papel significativo na disseminação de desinformação e na manipulação de eleições, projetos de leis e ideologias partidárias na democracia atual. A política, por sua vez, tem se tornado um campo fértil para a proliferação de notícias falsas, que visam influenciar a opinião pública e distorcer a realidade dos fatos que, mesmo noticiados com seriedade, perdem a credibilidade em virtude das disseminações falsas.
No combate entre partidos principalmente em períodos de eleições, as estratégias que visam confundir, manipular e moldar a opinião pública se tornam mais constantes do que já são pelo embate da oposição. A vice-prefeita de Taubaté Adriana Mussi pelo Partido MDB (Movimento Democrático Brasileiro) ressalta que a falta de informação é o principal elemento no diálogo no âmbito político entre os governantes e a população:
A disseminação desenfreada de fake news na política tem consequências significativas para a sociedade e para a saúde da democracia como a polarização da sociedade com repartição de grupos em ideologias partidárias, descredibilização das instituições políticas e o prejuízo à reputação de políticos.
Conscientes dos danos causados pelas fake news, governos, empresas de tecnologia, organizações da sociedade civil e instituições jornalísticas têm trabalhado em conjunto para combater essa problemática. No município de Taubaté, o departamento de comunicação é responsável por fazer a vistoria do que é fato ou “fake”.
José Antônio Saud, eleito prefeito de Taubaté em 2021 também pelo filiado ao MDP, salienta que as informações falsas e suas propagações atrapalham muito uma gestão, o poder de umas notícias falsas reside na capacidade de explorar emoções, criar divisões e minar a confiança nas instituições democráticas e nos agentes políticos.
A frase dita por Adriana Mussi explicita o embate e competição política que cerca os partidos em períodos de eleições e da rotina legislativa, executiva e judiciária. A principal ferramenta contra a mentira é a informação correta e concreta, e com ela o estudo da cidadania e o cumprimento do 5° artigo da Constituição brasileira de 1988, o dever da informação de se informar e de ser informado.
São perguntas que devem ser feitas e devem ser feitas sempre para o combate à desinformação dentro e fora do âmbito político!
