O impacto das Fake News no tratamento da AIDS

Por Amanda Ávila

A cantora Madonna, durante o show gratuito que ocorreu na Praia de Copacabana, homenageou diversas pessoas que morreram em decorrência a AIDS. Entre eles, estavam os artistas brasileiros Renato Russo e Cazuza. Desde o começo de sua carreira a compositora se destacou por dar voz aos grupos desfavorecidos pela sociedade, abordando pautas como a libertação da sexualidade feminina, direito ao aborto, causas LGBTQIA+ e a AIDS.

O primeiro caso da doença foi registrado nos Estados Unidos, causando alarde às autoridades de saúde pública. Tratava-se da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), que durante a década de 80 se alastrou por todo o mundo.

O vírus da imunodeficiência humana (HIV) causador da AIDS ataca o sistema imunológico, o responsável por defender o organismo de doenças. O vírus é capaz de alterar o DNA das células do organismo e fazer cópias de si. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente a qualquer vírus que venha contaminar o indivíduo, tornando o corpo mais vulnerável a doenças.

Além de muitas perdas, o HIV trouxe consigo muitos estigmas. Mesmo após 40 anos do descobrimento da AIDS e evolução do tratamento, os pacientes soropositivos ainda lutam por respeito. Segundo o UNAIDS (programa conjunto das Nações Unidas), a discriminação prejudica os esforços no enfrentamento à epidemia do HIV, já que muitas pessoas sentem medo de procurar por informações, serviços e métodos que reduzam o risco de infecção.

A Profª. Dra. Bianca Rezende Lucarevschi, apresenta um panorama do atual cenário dos estigmas da AIDS

1. Quais são as fake news mais comuns sobre a AIDS que você encontra em sua prática?

2. Como combater as fake news relacionadas ao HIV?


3. Como essas desinformações afetam o comportamento e a saúde das pessoas em relação ao tratamento da doença?


4. Quais são as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde ao tentar corrigir informações falsas sobre a AIDS?


5. Poderia compartilhar exemplos de casos em que pacientes foram prejudicados pelas informações falsas sobre o HIV?


6. Como você descreveria o impacto do estigma em pessoas soropositivas?


7. Existem recursos confiáveis que você recomendaria para quem quer se informar corretamente sobre a doença?


É necessário muito cuidado e respeito na hora de repassar informações relacionadas à AIDS e o HIV. Lembre-se de sempre checar as fontes das notícias antes de compartilhá-las.

Em nossas matérias exploramos as fake news a respeito dos métodos contraceptivos, tendo em vista que esse tema é um dos que mais têm mentiras e dúvidas espalhadas pela sociedade desde sempre.
Pílula do dia seguinte: verdade ou fake? || Isabella Bilard
Cobertura vacinal contra HPV está abaixo da meta no Vale do Paraíba || Pedro Mathey
Apesar de sua eficácia, DIU não é opção mais utilizada no Brasil || Letícia Botan
O impacto das Fake News no tratamento da AIDS || Amanda Ávila
A importância da informação no uso de anticoncepcionais || Rafaela Bitencourt